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Instituição para afrodescendente
é inaugurada
CAROL FREDERICO
DAS REGIONAIS
Foi em 20 de novembro de 1695
que o líder negro Zumbi foi barbaramente morto, esquartejado e
teve sua cabeça exposta no centro
de Olinda como prova da destruição do quilombo dos Palmares.
Mas foi ontem, 308 anos depois,
em São Paulo, que o símbolo de
uma resistência de quase cem
anos virou nome de faculdade, a
primeira no Brasil a priorizar a inclusão de afrodescendentes no
ensino de nível superior.
A iniciativa é continuação do
projeto Mais Negros nas Universidades, da ONG Afrobras (Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural).
São os parceiros do antigo projeto, como a Unip, a Unisa, as Faculdades Senac e empresas como
a Nestlé, entre outras, que tornam
a empreitada viável. Eles serão os
responsáveis, por exemplo, pelo
pagamento do aluguel do edifício.
O primeiro curso a ser aberto
em 2004 é administração (a mensalidade é de R$ 240). A turma deve abrigar 120 alunos (até 50% das
vagas são destinadas àqueles que
se declararem pretos ou pardos).
As inscrições vão até 5/12. Informações: 0/xx/11/3326-4149.
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