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OUTRO LADO
"Não houve a intenção de lesar nenhuma pessoa", diz advogada
DA REPORTAGEM LOCAL
A decisão de abrir os cursos
mesmo sem a autorização do
MEC, segundo Maria de Fátima
Seixas, advogada da Associação
Brasileira de Pedagogia, mantenedora da Faculdade Paulo Freire, foi tomada por sua presidente,
Maria Guadalupe Gandra, "por
não ter idéia da gravidade da irregularidade".
Gandra afirmou não saber que
havia problemas com a documentação. "Por nossa instituição
ser sem fins lucrativos, achei que,
se houvesse falhas no processo, o
MEC ajudaria. Esperei apoio do
governo", disse ela.
"Foram atitudes sem nenhuma
má-fé e sem idéia de que tivesse
uma situação tão grave por ser irregular. Não houve a intenção de
lesar nenhuma pessoa, nem alunos nem professores", afirmou a
advogada.
Segundo Seixas, o fato de a Faculdade Paulo Freire não ter autorização para funcionar não foi
omitida dos estudantes e constava
do contrato assinado no momento da matrícula.
Em material enviado à imprensa no começo do semestre, dizia-se que a faculdade seria um projeto social.
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