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São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

"Não houve a intenção de lesar nenhuma pessoa", diz advogada

DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão de abrir os cursos mesmo sem a autorização do MEC, segundo Maria de Fátima Seixas, advogada da Associação Brasileira de Pedagogia, mantenedora da Faculdade Paulo Freire, foi tomada por sua presidente, Maria Guadalupe Gandra, "por não ter idéia da gravidade da irregularidade".
Gandra afirmou não saber que havia problemas com a documentação. "Por nossa instituição ser sem fins lucrativos, achei que, se houvesse falhas no processo, o MEC ajudaria. Esperei apoio do governo", disse ela.
"Foram atitudes sem nenhuma má-fé e sem idéia de que tivesse uma situação tão grave por ser irregular. Não houve a intenção de lesar nenhuma pessoa, nem alunos nem professores", afirmou a advogada.
Segundo Seixas, o fato de a Faculdade Paulo Freire não ter autorização para funcionar não foi omitida dos estudantes e constava do contrato assinado no momento da matrícula.
Em material enviado à imprensa no começo do semestre, dizia-se que a faculdade seria um projeto social.


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