São Paulo, Quarta-feira, 22 de Dezembro de 1999


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Metroviário ameaça não fazer extra

da Reportagem Local

Se depender do Sindicato dos Metroviários, os funcionários da companhia não vão trabalhar da 0h às 3h no dia 1º de janeiro, mesmo que recebam hora extra. Em dias normais, o horário de funcionamento do metrô se estende até as 24h.
Os metroviários estão em conflito com a empresa em função do não-pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deste ano.
Em assembléia anteontem à noite, os funcionários -que haviam parado no último dia 9- resolveram não fazer nova greve de 48 horas. No entanto, decidiram que trabalhariam sob protesto e que não fariam nada extra para o Metrô.
"Não vamos ficar contribuindo com a empresa de forma extra. Não vamos fazer nada mais que nossa obrigação", disse o presidente do sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus.
Desde anteontem, a orientação do sindicato aos funcionários do Metrô é para que eles não aceitem trabalhar três horas a mais na passagem do ano.
A assessoria do Metrô informou que a empresa não está preocupada com a decisão, já que poderá contar com o trabalho dos funcionários que não aderirem à recomendação do sindicato.



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