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Metroviário
ameaça não
fazer extra
da Reportagem Local
Se depender do Sindicato dos
Metroviários, os funcionários
da companhia não vão trabalhar da 0h às 3h no dia 1º de janeiro, mesmo que recebam hora extra. Em dias normais, o
horário de funcionamento do
metrô se estende até as 24h.
Os metroviários estão em
conflito com a empresa em
função do não-pagamento da
PLR (Participação nos Lucros e
Resultados) deste ano.
Em assembléia anteontem à
noite, os funcionários -que
haviam parado no último dia
9- resolveram não fazer nova
greve de 48 horas. No entanto,
decidiram que trabalhariam
sob protesto e que não fariam
nada extra para o Metrô.
"Não vamos ficar contribuindo com a empresa de forma extra. Não vamos fazer nada mais
que nossa obrigação", disse o
presidente do sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus.
Desde anteontem, a orientação do sindicato aos funcionários do Metrô é para que eles
não aceitem trabalhar três horas a mais na passagem do ano.
A assessoria do Metrô informou que a empresa não está
preocupada com a decisão, já
que poderá contar com o trabalho dos funcionários que
não aderirem à recomendação
do sindicato.
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