São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 2002

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Fazendas substituem os castelos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Fazendas da primeira metade do século 19 e ruínas de vilarejos que despontaram na época do auge da cultura cafeeira no Brasil compõem a paisagem em torno das trilhas do Caminho da Fé.
Essas fazendas em estilo colonial, muitas das quais já restauradas para a exploração do turismo rural, substituem os castelos e as igrejas medievais da rota de Santiago de Compostela, na Espanha.
Diante do potencial ainda acanhado do turismo rural brasileiro, os proprietários vêem vantagem em transformar esses casarões em albergues de peregrinos.
"Mantive todo o clima da época na restauração da Fazenda Campo Alegre. Temos que valorizar a nossa cultura. Não imaginei que pudesse estar fazendo isso para um projeto maior, de peregrinação religiosa", afirma a fazendeira Ana Maria Costa Mancini, 51.
Ela fez questão de manter a sede herdada tal qual era na primeira metade do século 19, quando foi construída. Seu bisavô, o coronel Christiano Osório de Oliveira, comprou a fazenda em 1905.
No roteiro brasileiro há também igrejas, mas mais recentes, de cerca de 200 anos, como a que está sendo restaurada na Fazenda Retiro, em Águas da Prata.


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