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OUTRO LADO
"Foram ajustes financeiros", afirma advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
A direção do curso de administração da FGV-SP afirmou que os cortes ocorreram por ajuste financeiro e
negou que tenham sido arbitrários. A Folha pediu ontem, durante toda a tarde,
entrevista com diretores da
escola, sem sucesso. Quem
falou pela faculdade foi seu
advogado, Décio Freire.
"As demissões imotivadas,
sem justa causa, não precisam passar pela Congregação", disse. Ele negou que tenha havido arbitrariedade.
"As demissões foram legítimas. Cumprimos à risca a legislação trabalhista. É papel
do empregador definir coisas como essa. Instituições
admitem e demitem. Não
adianta ficar tentando mostrar o que não existe."
Freire manteve a explicação dada no começo do mês,
quando houve o anúncio do
corte. "Foi apenas um ajuste
financeiro." À época, afirmou que a GV possuía um
"número confortável de
professores" e que alguns até
estavam subaproveitados.
Por isso, poderia cortar 16
dos 300 docentes sem que
houvesse perda na qualidade acadêmica.
Ele disse desconhecer o pedido de explicações feito por
40 professores. "Estamos
abertos a qualquer explicação. Mas reitero que esse não
é um assunto que deve ser
discutido pela Congregação."
(FT)
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