|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Sistema não está parado", afirma juíza
DA REPORTAGEM LOCAL
Presidente do Juizado
Especial Federal de São
Paulo, a juíza Marisa Cláudia Gonçalves Cucio disse
que as "instabilidades" sofridas pelo sistema digital
ocorrem devido a mudanças feitas a fim de melhorar o serviço oferecido.
De acordo com a juíza,
novas ferramentas estão
sendo implantadas e há a
migração do banco de dados para outro servidor.
Para ela, essa "fase crítica" deve acabar até abril.
"O sistema está instável,
mas não está parado."
Ainda segundo a magistrada, há um esforço por
parte dos juízes para evitar
que as audiências sejam
remarcadas -situação que
já chegou a acontecer.
O JEF não soube informar, porém, quantas audiências foram adiadas.
Uma das ações para evitar que a pessoa volte para
o "fim da fila", ainda segundo a juíza, é separar os
processos do dia seguinte.
Dessa forma, se o sistema estiver fora do ar, as
audiências podem ocorrer
quase normalmente.
"A gente quer trabalhar.
Às vezes, a gente tem de
parar, esperar. Lógico que
é frustrante. Isso é muito
incômodo", afirmou.
A juíza disse ainda que,
além da mudança do sistema de informática, a instabilidade também ocorre
em razão da falta de energia elétrica no dia 11 deste
mês, o que afetou os programas. O rompimento de
cabos subterrâneos da
Eletropaulo deixou cerca
de 15 mil pessoas sem
energia nesse dia.
O pior problema de
acesso a documentos, afirmou, ocorre nos arquivos
de 2002, 2004 e 2009.
(RP)
Texto Anterior: "Apagão" atrasa processos na Justiça Federal Próximo Texto: Foco: Em vez de trote, calouro da USP é recebido com aula de forró, coquetel e churrasco Índice
|