São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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"Sistema não está parado", afirma juíza

DA REPORTAGEM LOCAL

Presidente do Juizado Especial Federal de São Paulo, a juíza Marisa Cláudia Gonçalves Cucio disse que as "instabilidades" sofridas pelo sistema digital ocorrem devido a mudanças feitas a fim de melhorar o serviço oferecido.
De acordo com a juíza, novas ferramentas estão sendo implantadas e há a migração do banco de dados para outro servidor.
Para ela, essa "fase crítica" deve acabar até abril. "O sistema está instável, mas não está parado."
Ainda segundo a magistrada, há um esforço por parte dos juízes para evitar que as audiências sejam remarcadas -situação que já chegou a acontecer.
O JEF não soube informar, porém, quantas audiências foram adiadas.
Uma das ações para evitar que a pessoa volte para o "fim da fila", ainda segundo a juíza, é separar os processos do dia seguinte.
Dessa forma, se o sistema estiver fora do ar, as audiências podem ocorrer quase normalmente.
"A gente quer trabalhar. Às vezes, a gente tem de parar, esperar. Lógico que é frustrante. Isso é muito incômodo", afirmou.
A juíza disse ainda que, além da mudança do sistema de informática, a instabilidade também ocorre em razão da falta de energia elétrica no dia 11 deste mês, o que afetou os programas. O rompimento de cabos subterrâneos da Eletropaulo deixou cerca de 15 mil pessoas sem energia nesse dia.
O pior problema de acesso a documentos, afirmou, ocorre nos arquivos de 2002, 2004 e 2009. (RP)


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