|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Funcionário entregou resgate
da Agência Folha, em Goiânia
Quem entregou os US$ 300 mil
(cerca de R$ 555 mil) aos sequestradores de Wellington de Camargo foi o motoqueiro da pamonharia de Emanuel Camargo, Cristoval de Rodrigues Barros, 23.
A escolha do funcionário da pamonharia -onde Wellington
também trabalha como administrador- foi feita pelos próprios
sequestradores. "Eles conheciam
todo mundo", disse Barros.
Ele contou que levou o dinheiro
no baú da moto, onde são acondicionadas as pamonhas para entrega. Com um telefone celular, Barros foi seguindo as orientações dos
sequestradores. O resgate foi pago
às 21h30 da última sexta-feira.
Barros foi orientado a seguir na
direção de Abadia de Goiás, na região metropolitana de Goiânia,
sem parar em nenhum lugar. Em
Abadia, deveria tomar a direção de
Trindade, por uma estrada secundária, sem passar de 30 km/h.
"Eles disseram que na estrada
iam jogar uma caixa. Assim que vi
a caixa, parei e coloquei o dinheiro
dentro dela. Saí com a moto e, pelo
retrovisor, vi um homem encapuzado saindo do mato e pegando o
dinheiro", disse.
O motoqueiro da pamonharia
(lanchonete que vende alimentos
feitos com milho) afirmou que teve medo de morrer. "Pensei que
iam me matar depois de entregar o
dinheiro", afirmou.
O local onde o dinheiro foi deixado é perto da chácara usada como
cativeiro e também próximo ao local onde Wellington foi abandonado e encontrado anteontem.
Texto Anterior: 19 suspeitos de sequestro são presos Próximo Texto: Primeira noite não foi tranquila Índice
|