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OMS combate uso irracional de água
da Reportagem Local
Você fechou bem sua torneira
hoje? Essa é uma atitude que pode
garantir a água em sua casa pelos
próximos anos. Segundo a OMS
(Organização Mundial da Saúde),
em 2025, pode haver falta de água
em 48 país, atingindo cerca de 1,4
bilhão de pessoas.
O principal motivo é o desperdício do produto hoje. O uso racional da água foi o tema mais abordado ontem, durante o Dia Internacional da Água, definido e organizado pelo OMS.
Documento divulgado pela entidade, afirma que cerca de metade
dos países em desenvolvimento
experimentam algum tipo de problema com a falta de água hoje.
Diferentemente do que se imaginava, a água não é um recurso
inesgotável e segundo especialistas, está diminuindo rapidamente.
"O maior problema enfrentado
hoje pelas companhias de abastecimento de água é o desperdício. É
uma tecla em que a Sabesp vem batendo há anos, mas o uso da água
ainda é inadequado", diz o gerente
do Departamento de Controle de
Qualidade da Produção Metropolitana da Sabesp, José Roberto
Blum.
A Sabesp mantém o Pura (Programa de Uso Racional da Água).
O objetivo do programa é orientar
o usuário a não desperdiçar o produto.
O sistema metropolitano de
abastecimento de água da região
metropolitana de São Paulo cuida
de dez reservatórios que produzem 63 mil litros de água por segundo.
Para ter uma idéia de quanta
água isso representa basta imaginar 63 mil caixas de água domésticas cheias ao mesmo tempo.
Qualidade
"A água oferecida pela Sabesp
atende às determinações da OMS.
Isso quer dizer que o produto é
monitorado para manter a qualidade", diz Blum.
Entre as coisas que são observadas pela Sabesp está a concentração de substâncias na água aceitas
sem prejudicar a saúde. "Além disso, a Sabesp acrescenta cloro e
flúor à água. O cloro é um bactericida e o flúor combate a incidência
de cáries em crianças."
Em dois meses a Sabesp deve ter
em funcionamento um programa
para evitar que algas interfiram no
gosto e no cheiro da água.
É comum, principalmente no verão, a proliferação das algas aumentar. Elas deixam na água gosto
ruim e cheiro. "Com o tratamento,
isso não volta a acontecer. O tratamento já é feito, mas não atende à
necessidade", diz Blum.
O Instituto Adolfo Lutz realiza
cerca de 40 análises por mês na
qualidade da água de poços, minas
e fontes naturais. "O problema
mais comum é a contaminação por
bactérias. Na água mineral, a infecção é menos comum", diz Anita
Scorsasaza, do instituto.
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