DA SUCURSAL DO RIO

A SuperVia afirma que o contrato de concessão não previa investimentos no ramal Saracuruna-Vila Inhomirim, movido a diesel. Segundo a diretora de planejamento, Regina Amélia, uma cláusula determinava, apenas, que o intervalo entre trens deveria diminuir para 30 minutos, a partir do quinto ano da privatização.
Ela explica também que a passagem deixou de ser cobrada porque o trem encontrava-se em condições muito precárias.
"Houve uma falha na elaboração do contrato, não prevendo investimento naquela área, mas isso foi resolvido com uma renegociação com o governo", afirma.
Regina diz que, como medida de urgência, três novas composições foram compradas no ano passado e estão sendo reformadas para circular no ramal, o que deverá acontecer em quatro meses. A passagem voltará a ser cobrada.
Segundo a diretora, não havia, na época, composições a diesel disponíveis para serem reformadas e colocadas em operação.
Ela disse ainda que, pelo novo contrato, o investimento total previsto para a SuperVia aumentou de R$ 294 milhões para R$ 374 milhões. A empresa afirma ter investido, desde 1998, R$ 139,5 milhões nos cinco ramais elétricos.
O secretário estadual de Transportes, Albuíno Azeredo, disse que a renegociação foi feita para corrigir o contrato. Ele informou ainda que, até o fim de 2002, serão investidos R$ 18 milhões nos dois trajetos pertencentes ao Estado.
Segundo o secretário, um acordo de 98 com o Banco Mundial prevê um investimento de US$ 186 milhões na malha elétrica até 2004. Além desse valor, o governo deve aplicar outros US$ 73 milhões no setor.
O diretor técnico da Flumitrens, Adalto Carmona, disse que desde 98 não houve investimento nos dois ramais pertencentes ao Estado, mas informou que quatro composições da SuperVia vão substituir os trens antigos.
Segundo Carmona, o Estado liberou R$ 3 milhões para serem investidos imediatamente no ramal de Guapimirim.


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