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Paulistano é último clube olímpico de tiro em SP
Agora, agremiação vai procurar outro terreno
DE SÃO PAULO
O Clube Paulistano de Tiro, que vai fechar suas portas, é o último do gênero na
cidade de São Paulo.
Por causa do terreno amplo, algumas modalidades
olímpicas, como o tiro ao
prato, só podem ser disputadas lá.
"Vamos tentar recomeçar
em outro lugar, mas na cidade de São Paulo não tem
mais espaço. Precisamos de
áreas grandes, por causa do
quesito segurança", diz Igor
Denyszczuk, presidente da
agremiação.
Ele espera o dinheiro da
indenização a ser paga pelo
Estado para comprar outra
área e reabrir o clube.
Foi Adhemar de Barros,
nomeado interventor de SP
pelo presidente Getulio Vargas, quem cedeu a área à
agremiação, em 1939. O Horto Florestal havia sido criado
quatro décadas antes.
A concessão do grande terreno no distante Mandaqui,
era sinal de uma época de ouro do tiro. O esporte, trazido
por imigrantes europeus no
fim do século 19, tinha prestígio na ocasião.
MEDALHA
A primeira medalha brasileira da história dos Jogos
Olímpicos saiu em 1920, na
Antuérpia (Bélgica).
Guilherme Paraense ficou
com o ouro, no tiro rápido.
Na mesma edição da Olimpíada, o Brasil ficou com o
bronze na pistola livre por
equipes. Paraense estava no
time vice-campeão.
"E olha que vamos ter
Olimpíada no país [em 2016].
Do jeito que vai, precisa ver
se não teremos falta de atletas no tiro", diz o presidente
do Clube Paulistano de Tiro.
(EDUARDO GERAQUE)
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