São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2010

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Paulistano é último clube olímpico de tiro em SP

Agora, agremiação vai procurar outro terreno

DE SÃO PAULO

O Clube Paulistano de Tiro, que vai fechar suas portas, é o último do gênero na cidade de São Paulo.
Por causa do terreno amplo, algumas modalidades olímpicas, como o tiro ao prato, só podem ser disputadas lá.
"Vamos tentar recomeçar em outro lugar, mas na cidade de São Paulo não tem mais espaço. Precisamos de áreas grandes, por causa do quesito segurança", diz Igor Denyszczuk, presidente da agremiação.
Ele espera o dinheiro da indenização a ser paga pelo Estado para comprar outra área e reabrir o clube.
Foi Adhemar de Barros, nomeado interventor de SP pelo presidente Getulio Vargas, quem cedeu a área à agremiação, em 1939. O Horto Florestal havia sido criado quatro décadas antes.
A concessão do grande terreno no distante Mandaqui, era sinal de uma época de ouro do tiro. O esporte, trazido por imigrantes europeus no fim do século 19, tinha prestígio na ocasião.

MEDALHA
A primeira medalha brasileira da história dos Jogos Olímpicos saiu em 1920, na Antuérpia (Bélgica).
Guilherme Paraense ficou com o ouro, no tiro rápido. Na mesma edição da Olimpíada, o Brasil ficou com o bronze na pistola livre por equipes. Paraense estava no time vice-campeão.
"E olha que vamos ter Olimpíada no país [em 2016]. Do jeito que vai, precisa ver se não teremos falta de atletas no tiro", diz o presidente do Clube Paulistano de Tiro.
(EDUARDO GERAQUE)


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