DO RIO

Repetindo a reação a crises anteriores, o comando da Polícia Militar no Rio orientou ontem os batalhões a revisar com os agentes procedimentos em abordagem no policiamento diário.
O objetivo é evitar falhas como a ocorrida no episódio da morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, em que o motorista responsável pelo acidente foi parado e liberado por PMs.
Rever protocolos não é novidade na PM do Rio. A mesma medida foi tomada há dois anos, após a morte de João Roberto, 3, alvejado dentro do carro de sua mãe por policiais que acreditavam atirar em bandidos.
Na ocasião, a polícia também estimulou a revisão de métodos de abordagem.
Após o episódio houve queda letalidade policial (de 105 mortos para 30 em dois meses), mas após dois anos, voltou ao patamar anterior: em maio último foram 109.
"Vamos novamente reorientar os policiais sobre o que eles deveriam saber", disse ontem o coronel Mário Sérgio Duarte, comandante-geral da PM.
Após reunião com os comandantes de batalhões, ele reconheceu que houve erro no caso de Rafael, bem como no da morte de Wesley Andrade, 11, baleado dentro da escola durante operação policial. (ITALO NOGUEIRA)


Texto Anterior: Outro lado: Jovem nega que estivesse em alta velocidade no acidente
Próximo Texto: Caso Rei do Bacalhau: Acusado de mandar matar o pai adotivo e mais 6 se recusa a depor
Índice