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Caso da favela Naval
tem novo adiamento
da Reportagem Local
Foi suspenso ontem no TJM
(Tribunal de Justiça Militar), pela
segunda vez consecutiva, o julgamento dos oito PMs envolvidos no
caso da favela Naval, em Diadema
(Grande São Paulo).
Os PMs foram flagrados por um
cinegrafista, no dia 31 de março de
97, espancando e torturando pessoas que passavam pelo local. Um
homem morreu em consequência
de um disparo atribuído a um dos
policiais militares.
Os policiais aguardam julgamento por homicídio e por tentativa de homicídio na Justiça comum de Diadema.
No TJM, os policiais serão julgados pelos crimes de lesões corporais leves e prevaricação.
Anteontem, segundo a promotora Nilza Russo Ferreira, da 1ª
Auditoria da Justiça Militar, o julgamento foi adiado porque dois
dos seis advogados dos réus não
compareceram.
Já ontem, o novo adiamento
ocorreu porque um dos réus destituiu seu advogado.
Pela lei, a nova advogada constituída, Vera Aparecida Borges, tem
um período de 24 horas para estudar o andamento do processo
-esse prazo termina hoje. O TJM
afirmou que o julgamento será
realizado hoje.
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