São Paulo, quinta, 23 de julho de 1998

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Caso da favela Naval tem novo adiamento

da Reportagem Local

Foi suspenso ontem no TJM (Tribunal de Justiça Militar), pela segunda vez consecutiva, o julgamento dos oito PMs envolvidos no caso da favela Naval, em Diadema (Grande São Paulo).
Os PMs foram flagrados por um cinegrafista, no dia 31 de março de 97, espancando e torturando pessoas que passavam pelo local. Um homem morreu em consequência de um disparo atribuído a um dos policiais militares.
Os policiais aguardam julgamento por homicídio e por tentativa de homicídio na Justiça comum de Diadema.
No TJM, os policiais serão julgados pelos crimes de lesões corporais leves e prevaricação.
Anteontem, segundo a promotora Nilza Russo Ferreira, da 1ª Auditoria da Justiça Militar, o julgamento foi adiado porque dois dos seis advogados dos réus não compareceram.
Já ontem, o novo adiamento ocorreu porque um dos réus destituiu seu advogado.
Pela lei, a nova advogada constituída, Vera Aparecida Borges, tem um período de 24 horas para estudar o andamento do processo -esse prazo termina hoje. O TJM afirmou que o julgamento será realizado hoje.



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