São Paulo, quinta, 23 de julho de 1998

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Há mais sonegadores, diz demitido

da Sucursal de Brasília

O número de funcionários do Ministério da Saúde que são farmacêuticos responsáveis por farmácias no Distrito Federal é maior do que o anunciado. A afirmação é de Jarbas Tomazolli Nunes, 40, exonerado ontem do cargo de coordenador-geral de Registro de Produtos da Secretaria de Vigilância Sanitária.
Ele era também, desde 97, o farmacêutico responsável pela Drogaria São Tiago desde 97, localizada no Guará 1, cidade-satélite de Brasília. "Acho perfeitamente contornável (exercer) as duas funções", disse. Após terminar o expediente na Vigilância Sanitária, Nunes trabalhava na farmácia, no período de 18h às 22h.
Ele disse que já iniciou o processo de desligamento da farmácia.
O ministério anunciou na terça-feira que haveria um total de 30 fiscais da Vigilância acumulando o cargo no ministério com o de encarregados pelas farmácias e que seriam demitidos, mas a lista não foi divulgada.
"Embora seja discutível, a maioria dos colegas aqui e em outras cidades acumulam as funções como forma de complementação de salário", afirmou. Ele informou que assumiu o cargo em fevereiro desde ano.
Ele disse que não foi "bem orientado" sobre o estatuto da Vigilância que não permite que o servidor desempenhe outra atividade na mesma área em que é pago para fiscalizar. Ele afirmou que o Conselho Regional de Farmácia sabia do acúmulo de funções.



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