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Há mais sonegadores, diz demitido
da Sucursal de Brasília
O número de funcionários do
Ministério da Saúde que são farmacêuticos responsáveis por farmácias no Distrito Federal é maior
do que o anunciado. A afirmação é
de Jarbas Tomazolli Nunes, 40,
exonerado ontem do cargo de
coordenador-geral de Registro de
Produtos da Secretaria de Vigilância Sanitária.
Ele era também, desde 97, o farmacêutico responsável pela Drogaria São Tiago desde 97, localizada no Guará 1, cidade-satélite de
Brasília. "Acho perfeitamente
contornável (exercer) as duas funções", disse. Após terminar o expediente na Vigilância Sanitária,
Nunes trabalhava na farmácia, no
período de 18h às 22h.
Ele disse que já iniciou o processo de desligamento da farmácia.
O ministério anunciou na terça-feira que haveria um total de 30
fiscais da Vigilância acumulando
o cargo no ministério com o de
encarregados pelas farmácias e
que seriam demitidos, mas a lista
não foi divulgada.
"Embora seja discutível, a
maioria dos colegas aqui e em outras cidades acumulam as funções
como forma de complementação
de salário", afirmou. Ele informou que assumiu o cargo em fevereiro desde ano.
Ele disse que não foi "bem
orientado" sobre o estatuto da
Vigilância que não permite que o
servidor desempenhe outra atividade na mesma área em que é pago para fiscalizar. Ele afirmou que
o Conselho Regional de Farmácia
sabia do acúmulo de funções.
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