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Método une mãe
a bebê prematuro
da Reportagem Local
Alguns hospitais de São Paulo
adotaram métodos para aproximar a mãe do recém-nascido mesmo que prematuro -quando é
obrigado a permanecer um período em incubadora.
A Pro Matre Paulista criou um
método semelhante ao
"Mãe-Canguru" (que substitui o
calor das incubadoras em troca do
calor do corpo da mãe, mantendo
o bebê preso por uma manta ou
toalha amarrada às costas).
Na maternidade, as mães podem
passar quanto tempo quiserem
sentadas em uma poltrona dentro
da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com seus filhos no colo
-sem serem amarrados-, mesmo que os recém-nascidos estejam "entubados" (com ventilação pulmonar artificial).
Eles são retirados da incubadora
e permanecem com os tubos junto
ao corpo da mãe. Esse método só é
utilizado quando a saúde do bebê
está estável e não é grave.
Segundo Mônica Portella Gazmenga, enfermeira supervisora do
berçário da Pro Matre, o método
mantém a temperatura necessária
ao corpo do bebê, prolonga o tempo de amamentação, amplia o vínculo afetivo entre mãe e filho e reduz o risco de infecções.
Método semelhante é realizado
no Hospital da Criança. O bebê é
preso junto à mãe em uma espécie
de "bolsa" na sala da UTI. É colocado no dedo do recém-nascido
um dispositivo para medir a oxigenação do sangue. Se acusar alguma oscilação, o bebê volta para
a incubadora. O hospital não utiliza esse método para bebês que recebem ventilação pulmonar.
(PRISCILA LAMBERT)
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