São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 2008

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Crime deveria ser inafiançável, diz viúva de vítima

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

A viúva do administrador de empresas Dirceu Domingues, 44, morto há dois meses, em Campinas (99 km de SP), após ter seu veículo atingido por um caminhão guiado por um motorista embriagado, Ivalcira Cajirana de Sousa, 45, defendeu que crimes punidos pela lei seca se tornem inafiançáveis.
"Com certeza esse tipo de crime deveria ser inafiançável. Como pode um motorista irresponsável tirar a vida de alguém, estragar a vida de seus familiares e continuar livre? Todos os dia mais gente morre assim", disse a viúva, que teve o marido vítima de um motorista que tentou driblar a lei seca.
O responsável pelo acidente, o motorista Ronilson Barbosa Corrêa, 37, ficou preso por dois dias. Foi solto ao pagar fiança de R$ 1.200 e está em liberdade. O exame do bafômetro feito após o acidente constatou que ele tinha 1,3 mg de álcool por litro de ar expelido -o equivalente a 11 chopes. A lei seca, em vigor há três meses, prevê prisão para o motorista flagrado com 0,3 mg.
A advogada do motorista não foi localizada. Após o acidente, Corrêa admitiu ter bebido e disse que estava arrependido.
(MAURÍCIO SIMIONATO)


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