São Paulo, quarta-feira, 23 de outubro de 2002

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OUTRO LADO

Juiz e tenente da Polícia Militar não comentam caso

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Maurício Lemos Porto Alves e o tenente da PM Henguel Ricardo Pereira não irão comentar o episódio pelo menos até que o final das investigações do Tribunal de Justiça.
Porto Alves informou, por meio da assessoria de imprensa do TJ, que não vai falar sobre o episódio de 1999. Já o tenente coronel Eliseu Leite de Morais, chefe do setor de Comunicação Social da Polícia Militar, disse ontem que o tenente Henguel não deve falar por causa da investigação.
Porto Alves concedeu o mandado de busca e apreensão para a entrada da PM na casa do traficante colombiano e, segundo o tenente Henguel, determinou que os PMs ficassem com os US$ 276 mil no final de semana e só entregassem o dinheiro na semana seguinte.
Porto Alves também autorizou que Henguel e o sargento Milton Manzolino Pinheiro ficassem com uma Toyota Hilux e um Corsa apreendidos na casa do traficante. Os dois PMs ficaram com os carros até julho deste ano, apesar de a Polícia Federal ter assumido as investigações em 2000.
O tenente-coronel informou que a PM iria coletar dados sobre o caso de 99, mas o levantamento só ficaria pronto hoje.


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