|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PLANTÃO MÉDICO
Viajar ou não é a questão
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
Em tempos de possível pandemia da gripe aviária e das férias
que se aproximam, surge o dilema das viagens.
Francesco Frangialli, secretário-geral da Organização Mundial de
Turismo, afirma que os turistas só
devem ser instruídos a não viajar
caso "haja um bom motivo para
isso".
Sanlee Plianbangchang, diretor
da Organização Mundial da Saúde para o Sudeste Asiático, por
outro lado, alerta que o risco de
acontecer uma pandemia de gripe
é muito real. "Não se trata de saber se ela vai acontecer, mas sim
quando", diz.
Para os necessários cuidados
dos viajantes que eventualmente
se dirijam a áreas consideradas de
risco, o CDC (Centro de Controle
de Doenças Infecciosas) dos Estados Unidos indica alguns cuidados preventivos.
Todos os alimentos com base
em aves e ovos devem ser bem cozidos antes de serem consumidos.
Os especialistas já verificaram que
o vírus da gripe aviária é destruído pelo calor.
Da mesma forma, o viajante deve levar todos os seus medicamentos de uso diário e também
um pequeno kit do tipo primeiros
socorros, contendo um termômetro e um pequeno vidro com álcool para que possa fazer a higiene constante das mãos.
Antes de viajar, os turistas devem avaliar os recursos que o país
de destino possui para um adequado atendimento médico. A
mesma orientação é válida para o
turista que vai visitar as diferentes
regiões do nosso país.
Documentos do seguro-saúde
devem ser levados ou, no caso de
viagem ao exterior, fazer um seguro-saúde de viagem, com freqüência oferecido pelas agências
de turismo.
Em toda a viagem devem ser
evitadas as granjas e os mercados
onde existam aves vivas. E, principalmente, evitar contato com aves
mortas nesses locais.
A mais importante prática preventiva, entretanto, é lavar as
mãos. Cuidadosamente e com
muita freqüência.
Lavá-las com água e sabão ou
aplicar um pouco de álcool nas
mãos é muito importante porque
esse tipo de cuidado remove matéria potencialmente infecciosa
da pele e ajuda a prevenir a transmissão da doença.
Após a viagem, se acontecer de
surgir febre, tosse ou dificuldade
respiratória, o turista deve procurar o seu médico, sem esquecer de
relatar sobre a região visitada.
Texto Anterior: Passei por isso: O mais difícil foi ficar sem trigo Próximo Texto: + saudável - Palestra: Evento discute psicodramas públicos em SP Índice
|