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Crescimento
gera dúvida
sobre qualidade
DO ENVIADO ESPECIAL A CAXAMBU (MG)
Além de criticarem a má
distribuição das matrículas
no país, pesquisadores da
área de educação também se
dizem preocupados com a
qualidade dos cursos.
"Como houve crescimento
sem muito controle, o aluno
pode facilmente comprar gato por lebre", disse o professor da Universidade Federal
de Goiás João Ferreira de
Oliveira, doutor pela USP em
administração educacional.
"E isso ele poderá perceber
só ao final do curso."
Ele cita como exemplo os
índices de reprovação nos
exames da OAB (direito é o
2º curso em número de matrículas) em São Paulo. Em
maio, só 9,8% dos participantes foram aprovados.
O Conselho Federal de Administração também quer
adotar um exame semelhante ao da OAB. O projeto já
tramita no Congresso.
"Claro que nos preocupa a
qualidade das escolas. Mas
não acho negativo o número
de matrículas em administração", disse o presidente do
conselho, Rui Otávio Bernardes de Andrade. "Atualmente, temos cerca de 13 milhões
de empresas formais no país.
Por outro lado, em toda a
nossa história, formamos
apenas 1,3 milhão de administradores. Ainda precisamos de muito mais."
(FT)
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