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Municipal recebe de volta vitrais restaurados
Peças construídas há quase um século começam a ser devolvidas ao teatro
Trabalho para recuperar cores e texturas durou quase um ano e meio; reabertura será em abril
LETICIA DE CASTRO
DE SÃO PAULO
Foi quase um ano e meio
de trabalho, recuperando cores, texturas e substituindo
peças mal conservadas.
Agora, os 25 conjuntos
de vitrais que decoram fachada, restaurante e sacadas começam a ser devolvidos ao
Teatro Municipal.
O público, no entanto, terá
de esperar até abril, quando
está prevista a reabertura do
teatro, para conferir o trabalho dos restauradores. Até lá,
as peças ficarão protegidas
por tapumes e plásticos.
Ontem, a Folha acompanhou a instalação das peças
no salão nobre. Aos poucos,
os vácuos das fachadas eram
preenchidos com os desenhos de Ramos de Azevedo,
em tons de verde, azul e amarelo, inspirados no universo
da música erudita.
"É como montar um quebra-cabeças", disse a arquiteta Rafaela Bernardes, do
Departamento de Patrimônio
Histórico da Prefeitura.
Construídos há quase um
século, parte na Alemanha,
parte no Brasil, a partir de desenhos do arquiteto, os vitrais nunca tinham sido removidos dos caixilhos. "Até
então, o trabalho de conservação se limitava a lavagem e
substituições pontuais."
Entre os problemas encontrados pela equipe de restauro estão alteração de cores e
texturas dos desenhos e comprometimento das estruturas
de chumbo que dão sustentação às peças. Quase 30 m2
do total de 335 m2 de vitrais
foram substituídos.
A reforma do teatro inclui
fachada, salão, restaurante
-que será convertido em café projetado pelos irmãos
Campana- e modernização
do palco. O custo é de R$ 7,1
milhões, vindos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e da prefeitura.
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