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Chacina deixa seis mortos no Rio
da Sucursal do Rio
Seis pessoas foram assassinadas
e duas ficaram gravemente feridas, entre elas um bebê de 1 ano e
6 meses, na madrugada de ontem
em Queimados, na Baixada Fluminense. Foi a segunda chacina
em dezembro no Grande Rio.
Segundo a polícia, o motivo dos
crimes ainda é uma incógnita. Policiais da 55ª Delegacia de Polícia
investigam duas hipóteses: guerra
entre traficantes ou vingança pelo
assassinato, há um mês, do suposto líder de um grupo de extermínio local.
De acordo com informações de
policiais, um grupo de 15 a 20 homens, armados com granadas e
fuzis, teria entrado na casa de
Ademilson Paulino Mariano, 33, e
da mulher dele, Cristina Paulino
Mariano, 32, e dado início a um
intenso tiroteio.
Ademilson e seus dois irmãos,T., 14, e L., 13, morreram na
hora com vários tiros. Cristina,
que levou um tiro na nuca, e o filho, J., de 1 ano e 6 meses, ferido
com estilhaços de granada, foram
levados para o hospital Rocha Faria, em Campo Grande (zona oeste do Rio), e internados em estado
grave.
Policiais afirmam que os irmãos
T. e L. haviam chegado anteontem à casa do irmão para passar
as festas de fim de ano.
Segundo o detetive Eurípedes
de Jesus, chefe do setor de homicídios da 55ª DP, a casa ficou
completamente destruída. Foram
encontradas no local, de acordo
com o policial, 60 cápsulas de fuzil
deflagradas.
O detetive afirma que o grupo
teria invadido outra casa em seguida, a cerca de 500 metros da
primeira, retirado Anderson Ferreira Maciel, 20, João Batista de
Menezes, 32, e Claudio da Costa,
34, assassinando-os a tiros na rua
em frente.
Enforcado
De acordo com o detetive, Costa
foi encontrado amarrado com
uma corda no pescoço de forma
que, se corresse para tentar fugir,
acabaria enforcado. De acordo
com o detetive, essa seria uma técnica ensinada em treinamentos
do Exército. "Os crimes foram
praticados por profissionais",
afirmou Jesus.
Uma das hipóteses investigadas
pela polícia é que os assassinos seriam integrantes de um grupo de
extermínio da Baixada Fluminense, que estariam se vingando da
morte do seu suposto líder, um
homem identificado apenas como Eliseu, assassinado há cerca
de um mês.
O irmão de Anderson Maciel,
assassinado na semana passada,
também teria sido vítima do mesmo grupo.
Outro possível motivo, segundo
a polícia, seria a disputa pelo controle do tráfico da área. Um dos
gerentes locais seria Ademilson
Mariano.
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