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OUTRO LADO
Prefeitura alega atraso de órgão estadual, mas secretário contesta
DA REPORTAGEM GERAL
O secretário estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras
do Estado, Antônio Carlos Mendes Thame, diz que a Prefeitura de
Santo André "demorou muito a
cumprir os requisitos necessários
para que fosse feito o convênio".
Thame diz que o Estado havia
autorizado a liberação dos recursos. "Fomos procurados pela prefeitura, afirmando que já havia
contrato em andamento e que ganharíamos um bom prazo evitando os trâmites de uma licitação."
"Evidentemente, temos o maior
interesse em executar as obras o
mais rápido possível. Mas a situação não prosperou", diz.
Segundo ele, havia a "dificuldade legal de fazer a transferência de
recursos no segundo semestre, no
período pré-eleitoral".
"A Prefeitura de Santo André
não mostrou interesse na aprovação do convênio pela Câmara
Municipal", diz Thame. "Houve
uma demora injustificável".
"Solicitamos todos os documentos. Eles não demonstraram
interesse. O governo estadual decidiu, então, fazer a licitação", diz.
"Como a documentação estava
demorando muito, aceleramos os
trâmites para abrir nossa concorrência", diz. Thame afirma não
conhecer a Emparsanco e não ter
sido procurado pela empresa.
Já Maurício Mindrisz, superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), informou, por meio de sua
assessoria, que "o contrato com a
Emparsanco foi apresentado para
Thame como uma alternativa para evitar que houvesse atraso na
obra, com uma licitação".
Ainda segundo a assessoria, o
prefeito Celso Daniel "tinha pedido a obra no ano passado, para
que estivesse pronta agora, quando chegassem as chuvas".
O órgão atribui o atraso ao Estado. "Houve atraso por parte do
Daee e a contrapartida do município foi essa: temos um contrato
(com a Emparsanco) e podemos
tocar (a obra)", informa a assessoria do órgão.
(FV)
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