São Paulo, sábado, 23 de dezembro de 2006

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Ex-chefe de polícia do Rio se diz condenado pela imprensa

DA SUCURSAL DO RIO

Deputado estadual eleito pelo PMDB e ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins disse se considerar condenado pela imprensa, negou envolvimento com a máfia dos caça-níqueis, anunciou suspeitar que seu nome tenha sido usado por policiais e revelou a intenção de processar os responsáveis pelo inquérito da Polícia Federal.
Investigação da PF o aponta como chefe de quadrilha envolvida em extorsões contra donos dos caça-níqueis. "Não estou aqui para me defender, mas para recorrer de uma sentença que já recebi, apesar de não ser acusado em processo algum", disse ele ontem, ao apresentar, pela primeira vez, sua versão.
"Tenho sido tachado de chefe de quadrilha sem nem sequer responder a processo. O Ministério Público, analisando sete meses de investigações da PF, não ofereceu denúncia contra mim. Mas mesmo assim estou sendo apontado na mídia como líder da máfia de caça-níqueis."
Sobre diálogos gravados com policiais suspeitos, Lins disse que as falas foram selecionadas. Para ele, chefe de polícia dos governos Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, "causa estranheza" ter sido pedida sua prisão (negada pela Justiça) na véspera da diplomação. A PF não comentou. (SERGIO TORRES)


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