São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 2001 |
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PANORÂMICA RIO Bayer afirma que invasão de complexo industrial pelo Greenpeace foi "arbitrária" A Bayer divulgou nota ontem classificando de "arbitrária" e "duvidosas" a invasão e as acusações da organização não-governamental Greenpeace contra suas instalações em Belford Roxo, município na Baixada Fluminense (periferia do Rio). Cerca de 20 ativistas do Greenpeace invadiram, anteontem, a fábrica da Bayer, em protesto contra uma suposta contaminação ambiental que estaria sendo causada pela incineração de substâncias poluentes. "A invasão foi uma surpresa para a companhia", diz a nota. A Bayer, que informou ter analisado os relatórios do Greenpeace, criticou os resultados das pesquisas porque o método utilizado não detectaria a quantidade de substâncias tóxicas, apenas a sua presença. "Todo o complexo industrial de Belford Roxo, assim como as outras instalações industriais da empresa no Brasil, estão de acordo com as normas governamentais federais e estaduais vigentes", diz a nota. A Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) informou que a fábrica da Bayer em Belford Roxo é monitorada semanalmente e que as instalações estão de acordo com as exigências. O Greenpeace teria constatado, em amostras supostamente coletadas no cano de saída da Bayer, a presença de ascarel, substância altamente poluente, com propriedades cancerígenas. (DA SUCURSAL DO RIO) Texto Anterior: Saneamento: Banco Mundial estimulou privatização Próximo Texto: Manaus: Depõe pediatra que denunciou mortalidade Índice |
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