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DENGUE
Ontem, Humberto Costa participou, ao lado de Marta Suplicy, de lançamento de campanha contra a doença na capital paulista
Ministro da Saúde aposta em Deus e na sorte
DA REPORTAGEM LOCAL
O ministro da Saúde, Humberto Costa, está contando com
"Deus", a "sorte" e a "experiência"
para que o país escape de uma
epidemia de dengue como a do
ano passado, quando ocorreram
776 mil casos e 145 morreram.
"Espero que Deus nos ajude
com os fatores", disse o ministro,
referindo-se às chuvas que ainda
não chegaram a vários Estados.
"A situação é mais tranquila também porque aprendemos muito."
O ministro esteve ontem em São
Paulo para participar do lançamento da campanha de combate
à dengue na capital, afirmando
que "a cidade e seus moradores
deram um exemplo". A capital teve 2.210 casos no ano passado, 429
deles adquiridos na cidade.
Ao lado da prefeita Marta Suplicy, o ministro visitou casas e
inspecionou vasos e vasilhas no
bairro do Limão (zona norte),
campeão de casos em 2002.
"Vocês têm que cuidar de seus
quintais e do quintal de seus vizinhos", dizia a prefeita, distribuindo parabéns aos moradores pela
participação nos mutirões.
O mosquito vai ganhar 140 inserções na Rede Globo e virou
personagem de um gibi que terá
tiragem de 2 milhões de exemplares neste ano.
São Paulo, por sua vez, receberá
os R$ 400 mil mensais de ajuda
extra que o Ministério da Saúde
tinha prometido no ano passado.
"Vamos passar de 1.500 para 1.800
agentes", disse Paulo Carrara, secretário municipal da Saúde. Os
"fatores" têm ajudado: em janeiro
passado, tinham sido registrados
94 mil casos e epidemias em cinco
Estados. "Até agora, não temos
epidemia", disse o ministro.
(AURELIANO BIANCARELLI)
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