São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2000


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ATENTADO
Foi a segunda explosão em cinco dias na mesma linha
Bomba-relógio explode dentro de trem metropolitano em SP

do "Agora São Paulo"

Uma bomba -a segunda em menos de uma semana- explodiu anteontem em um trem estacionado na estação da Luz, em São Paulo. Não houve feridos, mas cerca de 200 passageiros tiveram que deixar a composição por causa da explosão.
A bomba-relógio, de fabricação caseira, explodiu às 20h48 no penúltimo vagão da composição, que tinha como destino final Francisco Morato, ao norte da região metropolitana de São Paulo.
A polícia investiga duas hipóteses para o atentado: represália de camelôs e protesto da gangue dos Carecas do ABC, principais suspeitos das explosões.
Essa foi a segunda explosão de bomba em um trem da mesma linha em cinco dias. A primeira foi na última quinta-feira e rachou o teto do vagão.
Um telefonema anônimo denunciando o primeiro atentado dizia que a explosão era em protesto à prisão de 18 integrantes da gangue dos Carecas do ABC.
A equipe da perícia técnica considerou que a bomba-relógio era bem fabricada. O explosivo estava em um vidro médio, dentro de uma sacola de plástico branca.
Carlos Derre, chefe dos investigadores do 2º DP, disse ontem que existe também a possibilidade de as bombas terem sido instaladas por camelôs.
"Eles estariam agindo em represália à segurança da CPTM, que não permite a venda de produtos dentro dos trens."
A assessoria de imprensa da CPTM informou que a venda de produtos dentro dos trens foi proibida pela Justiça em resposta a uma ação impetrada pelo Ministério Público, há três anos.


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