São Paulo, sábado, 24 de fevereiro de 2001

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Servidores de prisões adiam greve para dia 12

DA REPORTAGEM LOCAL

Os funcionários das penitenciárias de São Paulo não vão entrar em greve pelos menos até o dia 12 de março, quando o governo do Estado prometeu responder às reivindicações da categoria, que reúne 23 mil trabalhadores.
Os servidores da Secretaria de Administração Penitenciária deflagraram estado de greve em uma assembléia ontem.
Mas condicionaram o começo da paralisação à resistência do Estado em negociar a pauta, que inclui reajuste salarial -o salário inicial de um agente passaria de R$ 810 para R$ 1.300-, contratação de funcionários e investimentos em infra-estrutura, entre eles a colocação de portas com detector de metal para impedir a entrada de armas e celulares.
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, o secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e o coordenador da Coordenadoria de Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo (Coesp), Sérgio Ricardo Salvador, fecharam uma trégua ontem à tarde.
"Houve a promessa de que as propostas vão ser estudadas pelo governo", disse o sindicalista Gilberto Machado.


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