São Paulo, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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"Avisos aos motoristas devem ser ostensivos"
Especialista enfatiza impacto imediato ao se divulgar a fiscalização mais rigorosa DA REPORTAGEM LOCAL
Sergio Ejzenberg, mestre em
engenharia de transportes pela
USP (Universidade de São Paulo) e especialista em perícia de
acidentes viários, afirma que
"não se pode ser contra a fiscalização" de motoristas que trafegam pelas ruas acima da velocidade permitida.
![]() FOLHA - Esse aumento drástico de radares (e de multas, como consequência) é bom? SERGIO EJZENBERG - Não se pode ser contra a fiscalização. Ela deve ser feita. Reduz mortes e acidentes. É um interesse legítimo. Se aumentasse muito mais, seria até melhor. Iria coibir os infratores contumazes, os delinquentes sociais. Mas existem maneiras de fazer a coisa que podem provocar maior ou menor impacto. Poderia ser adotada uma estratégia de dizer: "Turma, vou apertar os parafusos". Daí a turma muda de postura antes. Se eu quero mudar hábitos sociais, posso fazer no tranco ou no jeito. A diferença é se eu quero arrecadar mais ou trazer as pessoas para um lado de onde não deveriam ter saído. FOLHA - O que fazer para que os radares não tenham uma função arrecadatória?
FOLHA - As velocidades das vias em
São Paulo são fixadas de forma adequada?
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