São Paulo, terça, 24 de fevereiro de 1998

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Bicheiro pilota nave em desfile

da Sucursal do Rio

A suposta influência de Luiz Carlos Prestes para o surgimento do movimento tropicalista, no enredo da Grande Rio, foi apenas uma das muitas incoerências dos desfiles de domingo no Sambódromo.
Na Vila Isabel, cujo enredo histórico terminava na Revolução Francesa (1789), era difícil saber o que uma ala de passo marcado com os componentes vestindo malhas de ginástica tinha a ver com todo o resto.
No desfile da Porto da Pedra, sobre a criminalidade, a alegoria sobre Casanova, o "ladrão de corações", destoava do conjunto da escola, com seus tons de rosa e azul, em meio a alas de presidiários.
Nave

Entre os carros alegóricos, o mais estranho era o último da Mocidade, em homenagem a Castor de Andrade, patrono da escola que morreu no ano passado.
O bicheiro foi representado por um boneco pilotando uma navezinha espacial, de maneira infantilizada, à frente de uma estrela.
A "presença" do antigo patrono foi notada também no castorzinho que passou a figurar na bandeira da escola e nos instrumentos da bateria.



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