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Bicheiro pilota nave em desfile
da Sucursal do Rio
A suposta influência de Luiz
Carlos Prestes para o surgimento
do movimento tropicalista, no enredo da Grande Rio, foi apenas
uma das muitas incoerências dos
desfiles de domingo no Sambódromo.
Na Vila Isabel, cujo enredo histórico terminava na Revolução
Francesa (1789), era difícil saber o
que uma ala de passo marcado
com os componentes vestindo
malhas de ginástica tinha a ver
com todo o resto.
No desfile da Porto da Pedra, sobre a criminalidade, a alegoria sobre Casanova, o "ladrão de corações", destoava do conjunto da escola, com seus tons de rosa e azul,
em meio a alas de presidiários.
Nave
Entre os carros alegóricos, o
mais estranho era o último da Mocidade, em homenagem a Castor
de Andrade, patrono da escola que
morreu no ano passado.
O bicheiro foi representado por
um boneco pilotando uma navezinha espacial, de maneira infantilizada, à frente de uma estrela.
A "presença" do antigo patrono
foi notada também no castorzinho
que passou a figurar na bandeira
da escola e nos instrumentos da
bateria.
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