São Paulo, quarta-feira, 24 de março de 2010

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Jardins e Moema têm 55% dos prédios de luxo

Em alguns deles, condomínio chega a custar R$ 10 mil

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

A síndica de um prédio de bacanas na rua da Consolação, nos Jardins, zona oeste, diz o que faz dali um edifício de luxo.
Guarita blindada, câmeras de vigilância, duas portarias -uma para visitantes, outra para moradores-, apartamentos de 400 m2 (um por andar), quatro vagas na garagem e condomínio de R$ 3.400, sem piscina nem salão de festas.
É esse perfil de moradia que faz os Jardins e Moema (zona sul) concentrarem mais da metade, ou 55%, dos prédios de luxo de SP. O mapeamento, feito por uma administradora que lidera o setor, traçou o padrão de 22 mil edifícios da capital.
Segundo as imobiliárias, um prédio de luxo tem: 1) apartamentos com mais de 150m2; 2) mais de quatro vagas na garagem; 3) condomínio acima de R$ 1.100; 4) um apartamento por andar; 5) pouca ou nenhuma área de lazer.
Três dos condomínios mais caros de São Paulo estão nos Jardins, em Higienópolis e no Morumbi e cobram R$ 10 mil mensais de manutenção.
E o que justifica esse valor? "Segurança", resume Eliana Rachetti, síndica do prédio da rua da Consolação, cujo condomínio é de R$ 3.400. Nos prédios de alto padrão, os gastos com segurança disparam.
Contraponto dos prédios de luxo, os condomínio tipo clube, aqueles com mais de cem apartamentos e diversos blocos, são maioria em Perdizes, bairro da zona oeste que concentra 22% desses empreendimentos.
Diferentemente dos prédios de luxo, nos condomínios coletivos, os vizinhos abrem-se para convivência na área de lazer.


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