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Jardins e Moema têm 55% dos prédios de luxo
Em alguns deles, condomínio chega a custar R$ 10 mil
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
A síndica de um prédio de bacanas na rua da Consolação,
nos Jardins, zona oeste, diz o
que faz dali um edifício de luxo.
Guarita blindada, câmeras de
vigilância, duas portarias
-uma para visitantes, outra
para moradores-, apartamentos de 400 m2 (um por andar),
quatro vagas na garagem e condomínio de R$ 3.400, sem piscina nem salão de festas.
É esse perfil de moradia que
faz os Jardins e Moema (zona
sul) concentrarem mais da metade, ou 55%, dos prédios de luxo de SP. O mapeamento, feito
por uma administradora que lidera o setor, traçou o padrão de
22 mil edifícios da capital.
Segundo as imobiliárias, um
prédio de luxo tem: 1) apartamentos com mais de 150m2; 2)
mais de quatro vagas na garagem; 3) condomínio acima de
R$ 1.100; 4) um apartamento
por andar; 5) pouca ou nenhuma área de lazer.
Três dos condomínios mais
caros de São Paulo estão nos
Jardins, em Higienópolis e no
Morumbi e cobram R$ 10 mil
mensais de manutenção.
E o que justifica esse valor?
"Segurança", resume Eliana
Rachetti, síndica do prédio da
rua da Consolação, cujo condomínio é de R$ 3.400. Nos prédios de alto padrão, os gastos
com segurança disparam.
Contraponto dos prédios de
luxo, os condomínio tipo clube,
aqueles com mais de cem apartamentos e diversos blocos, são
maioria em Perdizes, bairro da
zona oeste que concentra 22%
desses empreendimentos.
Diferentemente dos prédios
de luxo, nos condomínios coletivos, os vizinhos abrem-se para convivência na área de lazer.
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