|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Alunos divulgam abaixo-assinado
da Reportagem Local
Alunos da Faculdade de Medicina da USP divulgaram ontem uma
carta seguida de um abaixo-assinado com cerca de 200 assinaturas
em que negam a existência de um
pacto de silêncio sobre a morte de
Edison Tsung-Chi Hsueh e questionam uma série de "acusações" e
procedimentos tomados em relação ao caso até agora.
De acordo com a carta, para crer
que cerca de 200 alunos fossem capazes de manter um pacto de silêncio sobre a morte de um colega seria necessário compará-los a um
"grupo de fanáticos, no melhor estilo Jim Jones".
Os alunos também ressaltaram
que naquela data estavam presentes na atlética alunos (veteranos e
calouros), médicos e sócios do clube, sendo adultos e crianças, que
nada têm a ver com a faculdade.
"Por que nenhum calouro presente naquele dia sentiu-se ameaçado por um grupo de "lunáticos"
que acabava de assassinar um de
seus colegas? Isso não aconteceu.
Ao contrário, jovens com idade
entre 17 e 20 anos permaneceram
no clube e, alegremente, aproveitaram a festa até a noite. Acreditam
todos que os alunos, cientes de que
permanecia ali o cadáver de um de
seus colegas, comeram churrasco e
nadaram na piscina indiferentes a
tudo?", perguntam na carta.
Os alunos ainda criticam a postura da promotora Eliane Passarelli que "anunciou informações
equivocadas" e teria chegado a dizer que "os alunos da FMUSP de
hoje serão todos médicos com tendências homicidas amanhã".
Texto Anterior: Diretor sofre ameaças de morte Próximo Texto: 'Nós ficamos pelados' Índice
|