DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício José Lemos Freire, afirmou, por meio de nota oficial, que a Corregedoria da Polícia Civil "aguarda a remessa da totalidade da documentação bancária para a realização de perícia contábil para findar os trabalhos de polícia judiciária [no caso que envolve os 107 policiais civis e o advogado Jamil Chokr no suposto esquema de corrupção investigado há um ano]".
Segundo Freire, até hoje a Corregedoria da Polícia Civil interrogou 280 pessoas no caso da suposta corrupção que envolveria o advogado Chokr e policiais civis. Desse total de interrogados, 107 eram policiais.
Além dos 280 interrogatórios, a Corregedoria também realizou com autorização da Justiça, ainda segundo a nota, 27 escutas telefônicas e a quebra do sigilo bancário e fiscal dos 107 policiais suspeitos.
É o recebimento e a análise desse material, com a realização de perícia contábil, que permitirá à delegada Cintia Maria Quaggio concluir a sua investigação contra os 107 policiais.
O secretário da Segurança Pública do governo de José Serra (PSDB), Ronaldo Marzagão, não quis conceder entrevista sobre o suposto esquema de corrupção para a exploração ilegal dos caça-níqueis.
A assessoria de imprensa da Segurança Pública também não permitiu que a delegada Cintia Maria Quaggio se pronunciasse sobre a investigação que já dura um ano.
Os assessores de imprensa de Marzagão repassaram o pedido de esclarecimento sobre o caso para a Delegacia Geral da Polícia, que também não se pronunciou sobre a entrevista com a delegada. (AC)


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