SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou ontem a apreensão e a inutilização em todo o país do lote 1341P do medicamento Vick Vaporub, pote de 40 gramas. Segundo a Anvisa, o lote é falsificado e impróprio para o uso. A portaria foi publicada ontem no "Diário Oficial da União".
O diretor de relações externas da Procter & Gamble do Brasil (fabricante do medicamento), Pedro Silva, informou que o produto falsificado foi localizado no município de Alto Jequitibá, localizado a 322 km de Belo Horizonte, a partir de informações dadas por consumidores.
Segundo Silva, o lote falsificado tem a data de fabricação de dezembro de 2002 e validade até novembro de 2004. O lote original do produto tem datas diferentes.
De acordo com a portaria publicada pela Anvisa, a impressão do rótulo do medicamento falsificado é de qualidade bastante inferior ao original.
Segundo o fabricante, o medicamento Vick Vaporub é líder de mercado e detém 96% da comercialização de unguentos no país.
A Anvisa ainda não tem informações sobre quantas unidades falsificadas foram colocadas no mercado. O levantamento só pode ser feito a partir da portaria que determina a apreensão.

Protetor solar
A Anvisa informou à Vigilância Sanitária dos Estados sobre lotes falsificados do protetor solar Sundown FPS 30 e das escovas dentais Reach Access e Reach Crystal Plus, todos fabricados pela Johnson & Johnson.
A resolução determinando a apreensão dos produtos deve ser publicada ainda nesta semana, segundo a Anvisa.
De acordo com o fabricante, o protetor solar falsificado é azul e não branco, como o original. Além disso, a impressão com o número do lote e a data de validade é cinza (a original é preta) e a superfície do rótulo falsificado é áspera ao toque.
A Johnson & Johnson alerta em um comunicado à imprensa que o produto falsificado não contém fator de proteção solar, ou seja, não protege contra o sol.
Os produtos irregulares, de acordo com o fabricante, já foram localizados nas cidades de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Goiânia (GO).
A escova Reach Access falsificada pode ter rótulo laranja ou amarelo, enquanto o original é apenas laranja, além de ter cerdas de diferentes alturas intercaladas. A escova Reach Crystal Plus falsificada não tem o nome "reach" em alto relevo no cabo.


Texto Anterior: Entidade acolhe mães adolescentes
Próximo Texto: Laboratório pode ter "sucedido" fábrica pirata
Índice