São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 2000


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Lixo vira alternativa no Jaguaré

DA REPORTAGEM LOCAL

Na favela do Jaguaré, zona oeste de São Paulo, um grupo de empresários organizou uma entidade que ensina adolescentes que já viveram sob risco de envolvimento com o tráfico a transformar o lixo reciclável em produtos vendidos no comércio.
Os adolescentes são treinados e posteriormente monitorados para entrar no mercado de trabalho, encaminhados para empresas paulistanas.
O IRA (Instituto de Reciclagem de Adolescentes) paga salários para 23 garotos reciclarem papéis e produzirem cadernos, pastas, jogos americanos, bandejas e outros objetos vendidos por empresas conveniadas.
A entidade, que tem um prédio de três andares na própria favela, também oferece cursos de inglês, computação e música, além de apoio psicológico.
Os adolescentes são escolhidos de acordo com a frequência e com o comportamento escolar, segundo uma das coordenadoras da entidade, Anne Louette.
De acordo com ela, o IRA exerce um controle rígido sobre a frequência escolar dos adolescentes que participam do projeto.
O IRA é uma ONG (Organização Não-Governamental) que tem grandes patrocinadores, como Citibank, Petrobrás, Microsoft, Cia. Suzano e Credicard.
Segundo o IRA, outras empresas fazem parcerias e dão assessorias jurídica, contábil e administrativa, como Grupo Vicunha, Controlbank, CNDA e Banco Bandeirantes e Comitê Betinho dos Funcionários do Banespa.


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