São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 2000


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Estudo envolve várias culturas

DA REPORTAGEM LOCAL

A Organização Mundial de Saúde pesquisa pela primeira vez a epidemia de violência que atinge grupos marginalizados em diferentes sociedades e culturas.
O objetivo é fazer pesquisas de campo, ao longo dos próximos cinco anos, na Nigéria, no Irã, no México, na Índia, nos Estados Unidos, na Tailândia, na África do Sul, em Israel, na Indonésia, na República Tcheca, no Canadá e no Brasil.
O custo previsto para todas as pesquisas é de US$ 2,5 milhões, segundo a coordenadora do Departamento de Saúde Mental e Dependência Química da OMS, Maristela Monteiro.
"Estamos a procura de fundos para o projeto", afirmou a coordenadora.
Maristela considera que cada país deverá apresentar resultados diferentes sobre as causas da violência em suas cidades, variando de acordo com as características de cada nacionalidade.

Pesquisa no Brasil
No Brasil, o trabalho está sendo iniciado por pesquisadores da USP e já tem a análise sobre o ciclo existente entre o uso, o comércio e os consequentes assassinatos por drogas, geralmente de jovens moradores de bolsões de miséria da capital.
"Os locais onde há maior incidência de homicídios são também os que têm menos policiamento, mais pobreza, menos acesso a serviços básicos de saúde, menos escolas, menos saneamento, menos recreação etc. Mas o que se relaciona a quê?", questionou a coordenadora da Organização Mundial de Saúde.


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