da Reportagem Local

Aos 18 anos, a dona-de-casa Marcia (nome fictício), hoje com 26, descobriu que sofria de hanseníase e começou a fazer um tratamento com oito drogas, entre elas a talidomida.
Ela conta que sempre foi avisada que não podia engravidar e tomava anticoncepcionais.
Mas afirma que começou a se sentir mal com a combinação dos remédios e o anticoncepcional. Decidiu trocar o anticoncepcional por outro. Uma falha nessa troca trouxe a gravidez.
Sabendo dos riscos do uso da talidomida para o feto, Marcia diz que procurou ajuda e tentou abortar. "Fiz exames, e os médicos disseram que o bebê estava perfeito, que não haveria problemas."
O filho, Claudio (nome fictício), no entanto, nasceu com os membros inferiores encurtados. Hoje, ele tem 4 anos. (LM)


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