DA SUCURSAL DO RIO

O diretor de estações e segurança da Supervia, Marco Antônio Sávio, disse que a atuação do tráfico de drogas no sistema ferroviário é "muito" eventual e esporádica. "Nosso sistema é seguro", declarou.
Sávio afirmou que pode até existir usuários de drogas, mas negou a venda de entorpecentes dentro das estações, conforme acusa o Sindicato dos Ferroviários. Segundo ele, quando alguém é preso, isso ocorre fora da estação ou nas passarelas.
"Pode acontecer, em áreas carentes, como é o caso de Vigário Geral e Parada de Lucas, de os traficantes usarem a passarela sobre a linha férrea."
Sobre as queixas de ameaças sofridas pelos ferroviários, Sávio ironizou: "Estou há cinco anos na empresa e jamais ouvi nada sobre isso".
Ele negou também que os traficantes costumem paralisar os trens. Segundo o diretor de segurança, nos últimos meses, o índice de pontualidade dos trens foi de 95%.
O comandante do Batalhão Ferroviário (BPFer), tenente-coronel Antônio Borges Germano, afirmou que as reclamações sobre tráfico no sistema ferroviário são em número reduzido e que a PM tem atuado com rigor. (MHM)


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