São Paulo, terça-feira, 24 de setembro de 2002

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Dono de empresa discorda de norma

DA REPORTAGEM LOCAL

Para Marcelo Luiz Vila, 34, um dos proprietários da Meditronic, empresa paulista que produz câmaras de bronzeamento artificial, as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que devem entrar em vigor em outubro, podem acabar com o mercado no Brasil. "Eu não dou nem 12 meses para estar extinto."
Segundo ele, a portaria vai atingir diretamente o faturamento das empresas, pois a procura pelo serviço deve diminuir.
"É isso o que eles estão tentando fazer", disse Tânia Falcão, proprietária de uma clínica em Ipanema, zona sul do Rio. Segundo ela, o bronzeamento artificial representa 70% do faturamento de sua clínica. Tânia disse que já coloca à disposição uma dermatologista para seus clientes. A médica decide se o cliente tem condições de fazer a sessão e quanto tempo vai permanecer na câmara.
Nicola Luiz Gentile, 54, proprietário de uma clínica em São Paulo, Estado onde já há normas parecidas com as da Anvisa, disse que a portaria de âmbito nacional vai provocar o fechamento somente de clínicas amadoras. "Para mim, o impacto vai ser mínimo, pois já me adaptei."
Juliana Fraguas, 38, proprietária de uma pequena clínica na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, disse que poderá fechar caso as normas entrem em vigor. Juliana disse ter pago U$ 10 mil há cerca de três anos. O preço de cada câmara de bronzeamento pode variar de R$ 8.000 a R$ 30 mil.


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