São Paulo, terça-feira, 24 de setembro de 2002

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PANORÂMICA

MORTE NA PF

Anistia quer pressionar país a apurar caso
O representante no Brasil da Anistia Internacional, Tim Kahill, enviará um documento a 70 países pedindo que as autoridades locais pressionem o governo brasileiro a apurar e a punir rapidamente os culpados pela morte de Antônio Gonçalves de Abreu, 34, que morreu no dia 8, quando estava sob a tutela da Superintendência da Polícia Federal do Rio. Ele havia sido preso no dia anterior acusado de participar da morte do agente federal Gustavo Frederico Mayer Moreira. Após algumas horas na carceragem, ele foi levado para o hospital, onde morreu devido a traumatismo craniano.
Na tarde de ontem, Kahill ouviu, no presídio Ary Franco, o depoimento de Samuel Dias Cerqueira, 26, um dos acusados pela morte do agente. "Fiquei muito impressionado com duas coisas. Primeiro foi o nível de violência [usado contra Abreu], já que ele [Cerqueira] disse que ouvia os gritos do amigo. Em segundo lugar, me choca que a violência tenha sido cometida pela Polícia Federal, que supostamente é mais preparada."
A PF afastou dois delegados e 17 agentes que trabalhavam na noite em que Abreu ficou preso. (DA SUCURSAL DO RIO)


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