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Dois seguranças são mortos no Rio
FREE-LANCE PARA A FOLHA
E DA SUCURSAL DO RIO
Dois seguranças da Supervia,
concessionária que administra os
trens do Rio, foram assassinados,
no início da noite de anteontem,
numa estação do subúrbio da cidade, depois de terem impedido
um homem de viajar sem pagar
passagem, no valor de R$ 0,80.
De acordo com a polícia, o homem -que seria um traficante
da favela do Jacarezinho (zona
norte)- teria sido espancado pelos dois seguranças que impediram sua entrada no trem, na estação de Triagem (zona norte).
Cerca de uma hora depois, por
volta das 19h, o acusado teria voltado ao local, desta vez armado
com uma pistola. Ele teria se
aproximado dos dois seguranças
e atirado contra eles.
Cláudio Mário da Silva, 23, e
Gilson Ferreira da Silva, 32, morreram na hora, cada um com um
tiro no peito. Outro vigilante,
identificado apenas como Givanildo, também foi agredido. Ele
foi levado para o Hospital Geral
de Bonsucesso e passa bem.
No momento do assassinato,
dezenas de pessoas estavam na
estação. Houve pânico e correria.
De acordo com testemunhas, o
homem ainda rendeu o maquinista e o obrigou a deixá-lo próximo à favela de Manguinhos (zona
norte), de onde fugiu a pé.
Granada
Na Baixada Fluminense, policiais do Posto de Policiamento
Comunitário de Parada Angélica,
em Duque de Caxias, encontraram, nesta madrugada, uma granada de uso exclusivo das Forças
Armadas em poder de supostos
traficantes.
De acordo com o major Maurício da Silva, subcomandante do
15º Batalhão da PM, os policiais
estavam fazendo patrulhamento
na região, quando avistaram um
grupo suspeito que se dispersou
rapidamente e deixou no local
uma granada, papelotes de cocaína e uma lanterna. A área onde o
artefato foi encontrado é conhecida como ponto de consumo e de
venda de drogas. A granada, de
efeito moral, trazia a inscrição
CV, em letras vermelhas, uma referência ao Comando Vermelho.
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