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Vilela afirma que
ritmo de expansão
de vagas deve cair
DA REPORTAGEM LOCAL
Para a nova reitora da
USP, Suely Vilela, a universidade não deverá ter condições de manter o ritmo de
crescimento no número de
vagas. Em sua proposta de
gestão, ela fala em "consolidação" desse programa.
Nos últimos quatro anos, a
instituição conseguiu aumentar em quase 30% o número de vagas no vestibular,
chegando a 9.952.
O crescimento foi feito em
parceria com o governo
Alckmin, que repassou verbas extras para essa expansão -foram R$ 57 milhões
nesse mesmo período.
"Acredito que não será
possível manter esse ritmo,
porque precisamos de recursos adicionais e não sei o
quanto isso será fomentado
pelo Estado", afirmou Vilela
à Folha, ainda como candidata à reitoria.
A nova dirigente da USP
afirma que irá buscar consolidar a expansão já feita
-cada nova vaga exige recursos extra por cerca de
quatro anos, período para
que todos as séries do curso
estejam em funcionamento.
Outra medida que a nova
reitora afirma que irá tomar
é criar uma comissão que
acompanhe o funcionamento das fundações de apoio.
O assunto é polêmico na
universidade. Os defensores
dessas entidades dizem que
elas dão agilidade à burocracia presente nos órgãos públicos, em que um computador pode demorar até dois
anos para ser comprado, por
problemas na licitação.
Já os críticos dizem que as
fundações podem gerar utilização indevida de recursos,
pois elas captam verbas por
meio de serviços prestados.
Vilela vê a necessidade de
criar um grupo que acompanhe essas atividades, o que
não existe atualmente.
(FT)
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