São Paulo, quinta-feira, 24 de novembro de 2005

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Vilela afirma que ritmo de expansão de vagas deve cair

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a nova reitora da USP, Suely Vilela, a universidade não deverá ter condições de manter o ritmo de crescimento no número de vagas. Em sua proposta de gestão, ela fala em "consolidação" desse programa.
Nos últimos quatro anos, a instituição conseguiu aumentar em quase 30% o número de vagas no vestibular, chegando a 9.952.
O crescimento foi feito em parceria com o governo Alckmin, que repassou verbas extras para essa expansão -foram R$ 57 milhões nesse mesmo período.
"Acredito que não será possível manter esse ritmo, porque precisamos de recursos adicionais e não sei o quanto isso será fomentado pelo Estado", afirmou Vilela à Folha, ainda como candidata à reitoria.
A nova dirigente da USP afirma que irá buscar consolidar a expansão já feita -cada nova vaga exige recursos extra por cerca de quatro anos, período para que todos as séries do curso estejam em funcionamento.
Outra medida que a nova reitora afirma que irá tomar é criar uma comissão que acompanhe o funcionamento das fundações de apoio.
O assunto é polêmico na universidade. Os defensores dessas entidades dizem que elas dão agilidade à burocracia presente nos órgãos públicos, em que um computador pode demorar até dois anos para ser comprado, por problemas na licitação.
Já os críticos dizem que as fundações podem gerar utilização indevida de recursos, pois elas captam verbas por meio de serviços prestados. Vilela vê a necessidade de criar um grupo que acompanhe essas atividades, o que não existe atualmente. (FT)


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