São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 2008

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Na opinião dos cursinhos, nível da prova foi médio

Maioria dos professores elogiou as questões e os enunciados mais curtos
Para Anglo e Objetivo, no entanto, resposta de questão de geografia continha problemas, mas não será contestada oficialmente

DA REPORTAGEM LOCAL
DA REDAÇÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O exame da Fuvest, considerado de dificuldade mediana, foi elogiado pelos professores de cursinhos. O coordenador-geral do Anglo, Nicolau Marmo, disse que a prova não trouxe surpresas. A coordenadora do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi, diz que, "na média, as provas de português e matemática foram mais fáceis".
Já biologia, segundo ela, cobrou do aluno conhecimentos de botânica e foi mais difícil do que no ano passado.
A maioria dos professores também gostou do fato de os enunciados estarem mais curtos. Para Célia Passoni, coordenadora de português do Etapa, isso permite que a prova possa ser feita no tempo regular.
O único que reclamou de enunciados longos foi o coordenador de química do Etapa, Edison de Barros Camargo. Mesmo assim, ele diz que, a cada ano, fica mais fácil resolver as questões no tempo imposto.
Para a professora de geografia do Objetivo Vera Lúcia da Costa Antunes, a prova "fugiu da tradição de cobrar questões relativas ao quadro natural, como clima, relevo e vegetação". Segundo ela, das nove questões interdisciplinares, a maioria envolvia geografia.
A única ressalva dela e do supervisor de geografia do Anglo, Reinaldo Scalzaretto, foi quanto à questão de geografia número 48 da prova V.
A alternativa correta (A) dizia: "O desequilíbrio econômico regional vem sendo, ao menos parcialmente, atenuado pelo menor número de representantes do Sudeste no Congresso Nacional, em comparação aos do Norte e Nordeste".
"A [resposta da] questão está mal redigida, errada, porque a soma dos representantes do Sudeste no Congresso é menor do que a de representantes do Norte ou do Nordeste [isoladamente]", afirma Scalzaretto. No entanto, nenhum dos cursinhos contestará a questão. A Fuvest diz que, se houver contestação oficial, os examinadores avaliarão o caso. (RS, JC e FRw)



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