São Paulo, quarta-feira, 24 de novembro de 2010

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Ex-chefe da Polícia Civil vira réu em processo sobre fraude no IC

Maurício Freire é acusado de não apurar irregularidade em concurso

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

O ex-chefe da Polícia Civil de São Paulo entre 2007 e 2009, Maurício José Lemos Freire, agora é réu em um processo no qual é acusado de não ter tomado providências para evitar fraudes em um concurso público para contratar peritos criminais, em 2005.
Com o recebimento da denúncia do Ministério Público Estadual, Freire figura como réu no processo ao lado de Osvaldo Negrini Neto que, à época do concurso supostamente fraudado, era o segundo na hierarquia do IC (Instituto de Criminalística) de SP.
Quando o concurso aconteceu, Freire era o responsável pela Academia de Polícia.
Segundo a denúncia, Freire foi alertado pela banca organizadora do concurso sobre fraudes praticadas por Negrini Neto, mas nada fez para impedi-las.
De acordo com a banca organizadora, Negrini Neto vendeu gabaritos e incluiu irregularmente nomes de candidatos reprovados na lista de aprovados.
A falta de ação de Freire foi revelada pela Folha em dezembro de 2009, quando a corregedoria começou a agir.
A reportagem não localizou Freire e Negrini Neto ontem para comentarem o caso. Os dois, que têm dez dias para apresentar defesa à Justiça, sempre negaram as supostas irregularidades.


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