DA SUCURSAL DO RIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma das melhores notícias da pesquisa divulgada ontem pelo IBGE foi o aumento no número de aparelhos de hemodiálise por cem mil habitantes no país, que passou de 4,67 em 1999 para 6,49 em 2002. De todos esses aparelhos, 80,2% estão disponíveis para a população por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).
Outros equipamentos pesquisados pelo IBGE permanecem concentrados no sistema privado e nas regiões Sul e Sudeste.
O tratamento de hemodiálise foi um dos pontos fracos do sistema de saúde brasileiro identificados na edição anterior da AMS, de 1999. "Estamos gastando por ano, com sessões de hemodiálise, R$ 800 milhões. Fizemos neste ano o maior investimento do mundo numa única aquisição de máquinas de hemodiálise. Em 1997, 29 mil pessoas faziam hemodiálise. Em 2001, esse número aumentou para 50 mil", disse o ministro da Saúde, Barjas Negri.
Em relação a mamógrafos, utilizados para diagnosticar o câncer de mama, apenas 34,54% podem ser utilizados pela rede pública. Entre outros equipamentos, a proporção disponível para o SUS é de 35,67% nos aparelhos de ultra-som, para acompanhamento pré-natal; 43,23% nos tomógrafos; 55,31% nos aparelhos de raios-X simples; e 56,40% nos eletrocardiógrafos. (AG e FC)


Texto Anterior: Parcela do setor privado diminui
Próximo Texto: Há 50 anos
Índice