São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 2002

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Parcela do setor privado diminui

DA SUCURSAL DO RIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Nos últimos dez anos, o setor privado perdeu 83.891 leitos, enquanto o setor público ganhou 11.239. O número de leitos, que tinha crescido em média 1,28% ao ano entre 1976 e 1992, sofreu uma redução de 13,44% entre 1992 e 2002, o equivalente a uma perda de 1,47% ao ano.
O setor privado era responsável por 76,61% dos leitos em 1992. Em 2002, a participação caiu para 68,64%.
O setor público sofreu alterações menores, apesar de continuar com uma proporção de leitos inferior. Entre 1999 e 2002, observa-se também um pequeno crescimento de 3.245 leitos no SUS (Sistema Único de Saúde).
O número absoluto de internações no Brasil aumentou 4,26% entre 1999 e 2002. As internações foram 19,86 milhões em 1992, 19,15 milhões em 1999 e 19,97 milhões em 2002. Apesar disso, ao se considerar o crescimento da população, há uma ligeira queda na taxa de internação por habitante.
A participação do poder público é ainda mais fundamental nas regiões menos desenvolvidas do país. No Sul e Sudeste, a participação da rede pública no total de leitos é de 19,2% e 26,5%, respectivamente. No Norte, quase metade (49%) dos leitos são públicos. No Nordeste, essa parcela é de 42,3%, e no Centro-Oeste, de 30,5%. (AG e FC)


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