São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 2002

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ESPÍRITO SANTO

Governo não pagou o salário de novembro

Policiais civis e militares param as atividades por salários atrasados

FERNANDA KRAKOVICS
DA AGÊNCIA FOLHA

Policiais militares e civis paralisaram suas atividades ontem no Espírito Santo. Os policiais militares ficariam aquartelados até hoje de manhã, quando o movimento completa 24 horas. Já os policiais civis, que entraram em greve no início da tarde, não tinham previsão de volta ao trabalho.
As duas categorias reivindicam o pagamento do salário de novembro e de quatro parcelas da dívida referente à retenção de 20% dos vencimentos (o chamado contingenciamento). O governador do Estado, José Ignácio Ferreira (sem partido), tomou essa medida no primeiro ano de seu mandato e dividiu o pagamento em 36 vezes.
No final da tarde, o governador propôs o depósito de duas parcelas do contingenciamento ontem à noite e o pagamento do salário de novembro no dia 30 deste mês. Os policiais queriam que o dinheiro fosse depositado no dia 27. Até a conclusão desta edição, as negociações não tinham acabado.
Na PM, paralisaram as atividades sargentos, oficiais, cabos e soldados. Segundo o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados, cabo Weverton Zimmerman, dos dez batalhões capixabas, sete haviam aderido ao movimento até o início da tarde de ontem, além das companhias de polícia de guarda e ambiental.
O presidente do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis), José Camargo, afirmou que as negociações se restringiram à PM, portanto a greve continuaria.
Os policiais militares marcaram nova assembléia para o próximo dia 27 para decidir se vão paralisar as atividades novamente.


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