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Em berçário, mãe encontra outros cinco Gabriéis
CONSTANÇA TATSCH
DA REPORTAGEM LOCAL
Christiane Flores, 29, estava
grávida quando foi alertada por
amigos sobre a escolha que havia feito para o nome de seu filho: "Gabriel é nome de anjo,
mas eles são terríveis". Dito e
feito. "Ele é bem levadinho
mesmo, valeu a regra. De anjo
tem a carinha e a doçura", afirma a jornalista.
Gabriel Ayres, um ano, tem
mais dois coleguinhas com o
mesmo nome no berçário Ponto Omega, no Jardim Paulistano, zona oeste de São Paulo.
Segundo Christiane, o nome
foi uma decisão familiar. Os
dois irmãos, do primeiro casamento do pai, fizeram uma lista
inspirada nos amigos queridos.
A sugestão foi aceita por todos.
A história de outro Gabriel
do mesmo berçário é bem diferente: o nome Gabriel Jager foi
escolhido a dedo pela mãe, Neide Jager, 38, administradora.
"Eu não planejei ter filhos.
Então, como Gabriel é um nome que significa "enviado por
Deus", eu fiz essa opção. Como
foi Ele que planejou e Ele que
me abençoou, eu achei que ele
merecia um nome com esse significado", conta. O seu filho, ela
afirma, é realmente um anjo.
Foi na maternidade que Neide descobriu a popularidade do
nome. "No andar que eu estava
tinha uns cinco!"
Olga Cristina Carbone Nogueira, 34, gerente de marketing, optou por Giovanna Carbone Nogueira, sete meses,
porque vem de família italiana
e gostava da "sonoridade do nome". Prevaleceu a sua vontade
sobre a do pai da menina, que
preferia Vitória.
Sem saber, Olga está antenada nos nomes do momento. Ela
diz que, se tivesse um menino,
gostaria que ele chamasse, surpresa, Gabriel.
"O mais engraçado é que
sempre gostei de Giovana e Gabriel. Se tiver um menino vou
batalhar, mas não sei... Talvez
eu tenha que ceder e seja Vítor", conta ela rindo.
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