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Para pedagoga, falta diálogo
da Reportagem Local
O problema da violência nas escolas está relacionado com a falta
de polícia e de diálogo com os jovens, segundo a pedagoga Irandi
Pereira, 47, da Comissão de Direitos Humanos da USP (Universidade de São Paulo).
O primeiro item -polícia-
poderia frear os crimes, mas sem
se importar com a origem do problema. ""Os jovens estão carentes
de diálogo e de modelos positivos
para se inspirarem", disse a pedagoga.
Para a Apeoesp (Sindicato dos
Professores do Ensino Oficial do
Estado de São Paulo), a extinção
da função dos ASEs (Agentes de
Segurança Escolar) em 95, pelo
governo estadual, é considerada o
principal agravante da violência
escolar por professores e diretores da rede pública paulista.
"Agora a escola fica na mão do
diretor, que está na diretoria, e do
professor, que está na sala de aula", afirma a presidente da
Apeoesp , Maria Izabel Azevedo
Noronha.
Segundo ela, os "vigias" de escolas tinham uma atuação preventiva entre os estudantes. "A
partir de 95, os problemas viraram casos de polícia e não se atua
com prevenção", afirma.
Segundo o diretor do Udemo
Volmer Aureo Bianca, a volta dos
ASE é uma reivindicação da
maioria dos dirigentes. "Prevenir
é a melhor saída", disse.
A Polícia Militar nega a carência
de policiamento e diz que os PMs
estão presentes nos horários considerados críticos.
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