São Paulo, domingo, 25 de março de 2001

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"Polícia Florestal deve agir mais energicamente"

DA FOLHA VALE

O diretor da Divisão de Reservas e Parques do Instituto Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Marco Antonio Pupio Marcondes, disse que o problema maior está em delimitar o foco da fiscalização e não no número de pessoas para o serviço.
"O que tem que ficar claro é que o vigia florestal é um civil, geralmente uma pessoa simples que conhece a mata", disse. Segundo Marcondes, os vigias não são qualificados para agir contra quadrilhas de palmiteiros, por exemplo, que são grupos que andam armados.
""Isso é uma atribuição da Polícia Florestal, que está preparada para isso. Não podemos colocar vidas em risco", afirmou. Segundo ele, que admite certa ineficiência da fiscalização, a Polícia Florestal é que deveria agir mais energicamente.
Os vigias, segundo Marcondes, devem apenas servir de guias aos policiais.
"Por isso, não adiantaria apenas aumentarmos o contingente de vigias, se não houver uma mudança na estrutura da fiscalização", afirmou o diretor.


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