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"Polícia Florestal deve agir mais energicamente"
DA FOLHA VALE
O diretor da Divisão de
Reservas e Parques do Instituto Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Estado do
Meio Ambiente, Marco Antonio Pupio Marcondes, disse que o problema maior está em delimitar o foco da fiscalização e não no número
de pessoas para o serviço.
"O que tem que ficar claro
é que o vigia florestal é um
civil, geralmente uma pessoa
simples que conhece a mata", disse. Segundo Marcondes, os vigias não são qualificados para agir contra quadrilhas de palmiteiros, por
exemplo, que são grupos
que andam armados.
""Isso é uma atribuição da
Polícia Florestal, que está
preparada para isso. Não podemos colocar vidas em risco", afirmou. Segundo ele,
que admite certa ineficiência
da fiscalização, a Polícia Florestal é que deveria agir mais
energicamente.
Os vigias, segundo Marcondes, devem apenas servir
de guias aos policiais.
"Por isso, não adiantaria
apenas aumentarmos o contingente de vigias, se não
houver uma mudança na estrutura da fiscalização", afirmou o diretor.
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