São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 2005

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Auditoria lista falhas em hospitais

DA SUCURSAL DO RIO

Uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde nos seis hospitais municipalizados sob intervenção federal revelou que há precariedade no atendimento, falta de equipamentos, remédios e equipe médica.
O hospital Souza Aguiar dispõe de aparelhos de radiologia em seis salas, mas apenas um funciona. Faltam ainda 35 anestesistas e 17 ortopedistas. As cirurgias foram suspensas no Miguel Couto por falta de insumos e refrigeração. Segundo o ministério, 72% dos 151 medicamentos essenciais e 76% dos antibióticos estão em falta. O quadro também é grave no Hospital Geral de Ipanema, que está com o serviço de emergência desativado. Apenas quatro dos dez leitos do Centro de Terapia Intensiva estão operando.
A situação não é melhor no Hospital Geral da Lagoa, que teve o seu centro cirúrgico interditado pela vigilância sanitária. Apenas um dos quatro aparelhos de ar condicionado funciona na pediatria. A auditoria do ministério constatou ainda que o tratamento da água usado na hemodiálise é inadequado e há perigo de desabamento da fachada.
No Andaraí, os pacientes aguardam dias em cadeiras no pronto-socorro e há déficit de 14,7% no número de profissionais. No hospital municipal Cardoso Fontes, há espera de 90 dias para consultas ginecológicas. Não há saída de emergência, os hidrantes não funcionam, e os extintores estão com o prazo de validade vencido.


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