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Auditoria lista falhas em hospitais
DA SUCURSAL DO RIO
Uma auditoria realizada pelo
Ministério da Saúde nos seis hospitais municipalizados sob intervenção federal revelou que há
precariedade no atendimento, falta de equipamentos, remédios e
equipe médica.
O hospital Souza Aguiar dispõe
de aparelhos de radiologia em seis
salas, mas apenas um funciona.
Faltam ainda 35 anestesistas e 17
ortopedistas. As cirurgias foram
suspensas no Miguel Couto por
falta de insumos e refrigeração.
Segundo o ministério, 72% dos
151 medicamentos essenciais e
76% dos antibióticos estão em falta. O quadro também é grave no
Hospital Geral de Ipanema, que
está com o serviço de emergência
desativado. Apenas quatro dos
dez leitos do Centro de Terapia
Intensiva estão operando.
A situação não é melhor no
Hospital Geral da Lagoa, que teve
o seu centro cirúrgico interditado
pela vigilância sanitária. Apenas
um dos quatro aparelhos de ar
condicionado funciona na pediatria. A auditoria do ministério
constatou ainda que o tratamento
da água usado na hemodiálise é
inadequado e há perigo de desabamento da fachada.
No Andaraí, os pacientes aguardam dias em cadeiras no pronto-socorro e há déficit de 14,7% no
número de profissionais. No hospital municipal Cardoso Fontes,
há espera de 90 dias para consultas ginecológicas. Não há saída de
emergência, os hidrantes não funcionam, e os extintores estão com
o prazo de validade vencido.
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