São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 2000


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Polícia teria ajudado fuga da Argentina

da Sucursal do Rio

Marcinho VP esteve perto de ser preso no final do ano passado, na Argentina, mas conseguiu deixar o hotel onde se hospedava em Buenos Aires pouco antes da chegada dos policiais.
A Folha apurou que o governador do Rio. Anthony Garotinho, suspeita que a informação que permitiu a fuga partiu de dentro da própria polícia.
Além de Buenos Aires, a polícia teria indícios de que Marcinho VP também teria ficado na cidade argentina de Córdoba.
A polícia começou a monitorá-lo após ter obtido uma agenda de telefones pertencente ao traficante Marcelo PQD, em Gravataí. Um telefone de Marcinho VP constava da agenda.
As ligações do traficante começaram a ser gravadas, quando teriam sido grampeadas, também, conversas com o cineasta João Salles.
A polícia já sabia que Marcinho VP tinha voltado ao Brasil, o que motivou a declaração do chefe da Polícia Civil, Rafik Louzada, de que prenderia o traficante em menos de um mês. O prazo era 30 de março. A bravata de Louzada foi considerada uma precipitação dentro do governo.
Garotinho estava reunido com os coordenadores de área do governo quando foi informado da prisão.


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