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Polícia teria
ajudado fuga
da Argentina
da Sucursal do Rio
Marcinho VP esteve perto
de ser preso no final do ano
passado, na Argentina, mas
conseguiu deixar o hotel onde se hospedava em Buenos
Aires pouco antes da chegada dos policiais.
A Folha apurou que o governador do Rio. Anthony
Garotinho, suspeita que a informação que permitiu a fuga partiu de dentro da própria polícia.
Além de Buenos Aires, a
polícia teria indícios de que
Marcinho VP também teria
ficado na cidade argentina
de Córdoba.
A polícia começou a monitorá-lo após ter obtido uma
agenda de telefones pertencente ao traficante Marcelo
PQD, em Gravataí. Um telefone de Marcinho VP constava da agenda.
As ligações do traficante
começaram a ser gravadas,
quando teriam sido grampeadas, também, conversas
com o cineasta João Salles.
A polícia já sabia que Marcinho VP tinha voltado ao
Brasil, o que motivou a declaração do chefe da Polícia
Civil, Rafik Louzada, de que
prenderia o traficante em
menos de um mês. O prazo
era 30 de março. A bravata
de Louzada foi considerada
uma precipitação dentro do
governo.
Garotinho estava reunido
com os coordenadores de
área do governo quando foi
informado da prisão.
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